E o primeiro semestre de 2011 passou. E passou feito um raio! Óbvio que os treinos para um Ironman acabam por consumir horas, e estas consomem dias. E estes...passsam, e passam rápido!
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Chega o dia da prova. Você vai lá, faz, alcança seu sonho, tudo é festa! E depois? Hummmm....
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Muito ouvi falar sobre buscar motivação logo após o Ironman (p.ex.: novo objetivo, nova prova), para não correr o risco de entrar no chamado "Ironman Blues" (expressão americana utilizada para uma espécie de depressão pós-ironman).
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Achei, sinceramente, que não teria problemas com isso, pois amo treinar. Gosto mesmo! Arrisco dizer que gosto mais de treinar do que competir!
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Mas, talvez pela soberba de meus pensamentos, sobreveio uma lesão em meu pé direito, especificamente na região do tornozelo. Esta porcaria de lesão me impede de correr, tendo em vista as fortes dores na lateral do pé. Eu até que voltei a treinar, com a mesma vontade de sempre, mas a dor simplesmente impossibilita a corrida.
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Foi, então, que descobri que, para mim, a corrida é a pilastra central do triathlon. Sem ela, ainda que eu possa treinar o ciclismo e a natação, fiquei desestimulado de tal forma que, paulatinamente, comecei a faltar aos treinos. Hoje, no dia em que escrevo esta postagem, faz quase 15 dias que não treino qualquer das modalidades. E a cabeça "roda".... e os pensamentos voam.... Voam tão alto, ou descem a tal profundidade, que absurdos chegam a povoar sua mente! Absurdos impronunciáveis, irrepetíveis! Principalmente para quem tanto se acostumou a lidar com adversidades e sofrimentos mentais, aprendendo a administrar os mesmos, superando-os.
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Seria, pois, o único sofrimento capaz de derrotar um Ironman aquele gerado pela impossibilidade de treinar? Supera-se todo e qualquer sofrimento dos treinos, mas não se consegue superar o sofrimento da falta de treino?
Bom..... responderei em um futuro breve (assim espero)!
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