Ironman Brasil 2011

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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Inexistência de mim

Minha individualidade já não é. Era. Inexiste.
Esvaiu-se silenciosamente, absorvida pelo maior poder do mundo.
Absorvida sem oposição. Inerte. Quase consciente, mas inerte.

Não sou mais um. Sou dois. Não! Sou um, mas um muito maior. Um que já foi dois.
Hoje, olho-me no espelho e vejo meio.
Meio muito mais feliz do que aquele um de antigamente. Meio maior do que aquele um.

Metade de algo enorme. Metade de um todo indivisível. Metade daquilo que não pode ser mensurado.
Hoje, sou um, mas não sou eu. Sou mais! Sou completo. Sou vida. Vida completa!

Hoje, impossível retornar àquele eu original, incompleto, pequeno, vazio. Impossível!
Metamorfose irreversível. Lagarta; borboleta! Feio; belo! Só; par!
Par de um. Par de tudo. Fusão.

E o que hoje sou? Nós?
Não!!... sou OUTRO. Outro ser maior do que um só indivíduo.
Sou par; sou eu e ela em um só. Somos um.
Somos aquele UM que descobriu o maior poder do mundo: o verdadeiro amor.

(Elano)

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