É chegado março. E, com ele, a época de acertar as contas com o Fisco Federal, popularmente conhecido como Leão. Creio que o Fisco Federal recebeu este apelido em função da força inerente ao Estado e, principalmente, por conta da mordida que o "leão" dá em nossos rendimentos.
Não sei se é o caso de vocês, mas sempre que estamos nesta época do ano, especificamente quando é hora de fazer a Declaração de Imposto sobre a Renda, vem-me à cabeça uma série de reflexões.
A primeira, como não poderia deixar de ser, é sobre a dinheirama que o Estado nos leva. Imaginem o montante arrecadado!! Mas eu juro que não pensaria nisso se tivéssesmos um retorno eficaz em serviços estatais. E aí eu incluo tudo: educação pública, infraestrutura (vias, áreas de lazer, etc.), saúde pública, etc. Ou seja, qualidade de vida! No entanto, não é o que acontece no Brasil.
Aí, em seguida, penso numa forma de mudar isto. Há? Eu tenho mesmo que pagar tanto dinheiro ao Estado para, depois, ainda ter que pagar por fora por uma saúde de qualidade, educação de qualidade, etc? Aí me vem à cabeça tudo aquilo que vemos em Teoria Geral do Estado. Também lembro de O Contrato Social, O Leviatã, O Príncipe, Legitimidade, etc.
Aí a coisa vai ficando mais profunda. E a Anarquia? Funcionaria? Numa sociedade ideal, sem violência, com respeito mútuo, onde seria garantido não haver problemas de convivência, etc, caberia a anarquia? Não teríamos governo, ordem hierárquica ou coerção, tendo em vista tudo isto ter se tornado desnecessário. Será?
O fato é que estamos em um Estado Democrático de Direito, onde todo poder emana do povo, o qual legitima seus governantes através do voto, e "banca" o Estado através de seus rendimentos. E nós, povo? Só pagamos? Até quando?
Só me restam estas certezas: pagamos muito e mal; e votamos pior ainda!!!
Mas deixemos de elucubrações e voltemos à vida real. Viva o Brasil!!!
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